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Cantemos as Escrituras

Num mundo em constante desenvolvimento e processos cada vez mais rápidos e urgentes, estabelecendo a métrica social do imediatismo, é comum que alguns aspectos característicos da sociedade em que vivemos sejam carregados para dentro da Igreja de forma natural. É fato que para tudo existe um mercado consumidor e até mesmo a música Cristã é encarada por parte dos meios de comunicação, produtoras, gravadoras, players de Streaming, como um mercado à ser explorado. Quem somos nós nesse meio senão os consumidores que propagam os "produtos gospel"?

Considerando que o imediatismo favorece o surgimento de novas canções, louvores e hinos todos os dias, nunca foi tão necessário questionar se devemos ou não utilizar tais músicas na liturgia da igreja. Um exercício semanal, imprescindível para que não tenhamos interpretações equivocadas da Palavra ou "louvores estranhos" num momento de adoração única e exclusiva à Deus.

Música nova ou música antiga?

Infelizmente ainda ouvimos comentários sobre o uso de músicas novas em detrimento das antigas, o que no contexto do culto é um absurdo. As pessoas não devem ir ao culto porque o grupo de louvor é bom e toca músicas novas. É claro que realizar um culto bom é agradável às pessoas, sobretudo porque primeiro deve ser agradável à Deus, mas as pessoas devem ir ao culto motivadas à adoração independente da idade da música que se canta.

Não é propósito aqui defender se a música antiga é boa ou se a música nova é boa. Até porque, para esta geração, música antiga é a que foi lançada no mês passado, de tão rápido que é o processo de produção musical atualmente. O propósito é refletirmos sobre os valores que as músicas carregam. Se acreditamos nas escrituras, e entendemos que nossa missão é sermos os dissipadores da Palavra a qual fomos chamados para viver, não há como deixar despercebida a importância de filtrarmos o que é bom e relevante para o culto.

Qual o caminho simples e certeiro?

Cantemos as escrituras! Nos inspiremos nelas, pois sinceramente não consigo pensar em nada novo que já não tenha sido dito ou escrito. "Eu Sou" diz o Senhor, e isso basta. Não nos limitemos aos lançamentos e novidades que ditam regras no mercado fonográfico, muito menos ao retrovisor do acervo histórico musical. Seja o louvor a verdade que sai do coração por meio dos lábios e que essa verdade seja a Palavra de Deus.


"Aleluia! O Senhor é bom; cantai louvores ao seu nome, pois é nome amável. (Salmos 135:3)"

"Deem ao Senhor a glória devida ao seu nome. Tragam ofertas e venham à sua presença. Adorem o Senhor no esplendor da sua santidade. (I Crônicas 16:29)"

"Minha boca está repleta do teu louvor, e constantemente proclamo o teu esplendor. (Salmos 71:8)"

"Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. (Salmos 103:1)"

"Eu louvarei o Senhor conforme a Sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor altíssimo. (Salmos 7:17)"

"Cantarei ao Senhor toda a minha vida; louvarei ao meu Deus enquanto eu viver. (Salmos 104:33)"

"Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém. (I Tim. 1:17)"


O escritor é um colaborador. As mensagens em nosso blog possuem caráter elucidativo e construtivo com base no pensamento cristão.

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